Mulher sentada observando a paisagem com legging rest e top preserve Authen | Por que não devemos correr todos os dias?

Por que não devemos correr todos os dias?

Por Aline Teles

 

Quem nunca quis sair para se exercitar e simplesmente “não era o dia”? Esse termo é comumente usado entre atletas amadores e para isso existe uma resposta bem simples. O corpo não estava descansado e exigia um momento para a recuperação.

 

Quando temos uma rotina de treino regular, temos que aprender a lidar com a fadiga e adaptações que o corpo sofre nesse trajeto. É preciso então “fazer um rodízio”, revezando o estilo e tipo de treino para que a musculatura exigida na atividade tenha um tempo para se recuperar.

Na corrida, isso é ainda mais relevante. Pois se trata de uma atividade aeróbica com movimentos repetitivos, que utiliza sempre os mesmos músculos e gera muito impacto. Não são apenas os músculos que são envolvidos, mas também os ligamentos, cápsulas articulares, meniscos e tendões que sofrem adaptações. É exatamente no período de descanso que essa adaptação acontece. Se o descanso não é respeitado, todo esse sistema pode ficar sobrecarregado, e é assim que as lesões acontecem. É por isso que não devemos correr todos os dias.

Segundo especialistas, expor o corpo ao mesmo tipo de exercício por vários dias seguidos, sem um período adequado de descanso, não está entre as recomendações para um programa de treinamento saudável.

De uma maneira geral, a maioria dos corredores amadores treina de 3 a 4 vezes por semana, podendo chegar a até 6 vezes semanais quando está se preparando para uma grande prova. Mas mesmo nas semanas mais intensas, com um bom planejamento é possível ter um equilíbrio sadio entre a rotina de treinos, a vida pessoal e profissional.

Fadiga, recuperação muscular e intensidade dos treinos

É importante ressaltar que a fadiga muscular faz parte do processo para melhorar rendimento e geralmente é o objetivo de um treino longo ou de intensidade. É atingindo a fadiga que saímos da zona de conforto, levando nosso corpo à necessidade de adaptação. E isso pode levar a dor tardia, que sentimos no dia seguinte à atividade. Esta dor aparece em até 48 horas e é causada por esforço físico intenso ou acima do habitual, provocada por microtraumas das fibras musculares e conseqüente processo inflamatório.

Lembrando que esse processo é necessário, desde que seja um quadro moderado de dor. A musculatura vai se remodelando como forma de se adaptar ao exercício. Por isso, é de suma importância o acompanhamento de um profissional, para montar um programa de treino específico e para que a progressão dos exercícios ocorra de maneira saudável para o corpo.

A atividade física prolongada, além dos microtraumas, ainda libera radicais livres, que causam danos e envelhecimento das células e prejudicam a recuperação muscular. Esse efeito deve ser controlado com repouso no dia seguinte e reposição nutricional e hídrica para que o músculo se recupere inteiramente.

O que é recovery muscular?

Recovery muscular são procedimentos que podem ser utilizados após a atividade física para acelerar o processo de recuperação muscular. Os mais comuns hoje em dia são a crioterapia, botas pneumáticas, massagens de liberação miofascial manual ou com aparelhos. Esses procedimentos podem ser realizados logo após a atividade intensa ou usadas como preventivo, sendo realizados 1 vez por semana. Mas, normalmente, a utilização desses recursos vai de acordo com a necessidade e o objetivo do atleta, pois exige uma organização de tempo e recursos financeiros.

Em contrapartida, existem algumas formas mais práticas, rápidas e efetivas, que podem ser feitas em casa logo após a atividade física e que, se realizados com frequência, diminui a necessidade de se utilizar esses recursos. São os alongamentos, técnicas de autoliberação miofascial e utilização de legging com compressão que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo das pernas, drenando as toxinas (radicais livres) da musculatura e acelerando o processo de recuperação muscular. É isso mesmo: há evidências de que o uso da legging feminina de compressão também traz benefícios não só durante a atividade física prolongada, retardando a exaustão muscular e diminuindo a vibração da musculatura durante o exercício, mas também no pós-treino.

Roupas específicas para os dias de recuperação e descanso

Ainda falando sobre roupas esportivas com compressão, há também leggings com tecnologia infravermelha que são projetadas especialmente para acelerar o processo de recuperação. Isso mesmo, existem leggings feitas para os dias de descanso, que agem de forma parecida àqueles procedimentos listados acima. A Authen, por exemplo, conta com a sua exclusiva linha Recuperação Infravermelho, que reflete, em forma de raios infravermelhos, o calor do seu corpo. Assim, ele ajuda na redução de inchaços enquanto você descansa. Demais, né?

Mas o mais importante de tudo nesse processo é aprender a “ouvir os sinais” e entender o nosso corpo, perceber quando ele precisa descansar e respeitar seu tempo, que é próprio para cada um. Alguns vão conseguir tolerar uma determinada quantidade de treinos e outros, não. Cada ser humano é único, cada corpo responde de uma forma, e só o tempo e a experiência vão fazer com que cada um evolua da melhor maneira, assim encontrando a sua melhor versão.

Fica a dica e lembre-se: DESCANSO TAMBÉM É TREINO!

Chegamos para inspirar e incentivar a mulher brasileira para que seja a melhor versão de si por meio da corrida. Somos a marca de roupas esportivas pioneira no país no conceito de Technical Activewear. Unimos design com propósito para oferecer roupas de alta performance com modelagem perfeita ao corpo das corredoras.
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