Você já completou uma meia maratona. Agora quer melhorar o seu tempo e bater o recorde pessoal na distância, não é? A treinadora e triatleta Carla Moreno (@carlamorenotri), que foi oito vezes campeã do Troféu Brasil e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, te ensina como. Pronta para voar nos 21 km?
Zona de treinamento para o recorde pessoal
O primeiro passo para melhorar o tempo na meia maratona é respeitar o sistema fisiológico por meio das zonas de treinamento. Essas zonas, que também podem ser chamadas de áreas de treinamento, indicam o grau de esforço da atleta, que é aferido pela frequência cardíaca.
Ao contrário do que muitos pensam, correr em zonas intensas ou treinar com alguém mais forte não ajuda a bater o recorde pessoal. “Sua recuperação é prejudicada quando você treina além do que está na planilha. Seu corpo não consegue se recuperar a tempo para o próximo treino, prejudicando o objetivo final”, explica Carla Moreno.
“É por isso que tem muita gente que treina por anos e não consegue melhorar em relação ao tempo”, acrescenta. Portanto, para aprimorar o pace e bater o recorde pessoal dos 21 km, é preciso correr exatamente na zona indicada pelo treinador.
“Respeitar a fase do treino e executar o que treinador aconselha é a chave para o sucesso. Aliás, esse é o meu segredo de ter conseguido uma carreira longa como atleta profissional”, conta Carla.
Alimentação antes da meia maratona
Muitas atletas descuidam da alimentação na véspera da meia maratona e consequentemente têm o recorde pessoal prejudicado. De acordo com Carla Moreno, é comum ver as corredoras se encontrarem na noite anterior da prova e comerem, na empolgação, algo que não estão acostumadas.
“A atleta come uma fatia de pizza de frango com catupiry porque outras corredoras estão comendo. Porém, ela não está acostumada com aquele alimento. Esse ato, que parece inofensivo, implica em maior quantidade de sódio no sangue, mais sede durante a prova, uma noite mal dormida, entre outros pontos que podem atrapalhar a quebra do recorde pessoal”, revela Carla.
Ainda de acordo com a treinadora, um pedacinho de algo diferente também pode atrapalhar a performance. “Quem busca desempenho não pode se arriscar nem com um pedacinho de comida diferente. Isso pode acabar prejudicando a prova. A verdade é que quem erra menos na preparação aumenta muito mais as chances do recorde pessoal”.
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Treino em diferentes condições climáticas
A corredora também não deve deixar as condições climáticas atrapalharem sua meta de quebrar o recorde pessoal da meia maratona. Portanto, é preciso estar pronta para correr na chuva, no frio, no calor, com o clima seco, úmido, entre outras variáveis.
“Tem muita aluna que não treina quando chove. Aí eu pergunto: e se chover no dia da prova, o que você vai fazer? Por isso, não abandone um treino importante da planilha só porque está chovendo, ou porque está muito frio. Pelo contrário, o seu corpo precisa estar pronto para todas as condições climáticas possíveis. E quanto mais você treinar nessas condições, melhor”, finaliza Carla.
sou viciada em corridas de rua ,quanto mais informação melhor.estou amando,o conteudo ,